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Mostrando postagens de março, 2018

CHARGE/ILUSTRAÇÃO: Cartum - Refugiados, de Alisson Affonso

Alisson Affonso Seguir  ·  24 de fevereiro   ·    REFUGIADOS, Cartum, Aquarela e nanquim SÍNTESE E PUBLICAÇÃO:  FERNANDA E. MATTOS,  AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE CRÍTICA NA GEOGRAFIA.  É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte.  Creative Commons  Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

CHARGE: Mafalda sobre a meritocracia

CHARGE: Mafalda sobre a meritocracia SÍNTESE E PUBLICAÇÃO:  FERNANDA E. MATTOS,  AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE CRÍTICA NA GEOGRAFIA.  É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte.  Creative Commons  Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

TRÊS DEFINIÇÕES DA POBREZA- Milton Santos (Pobreza Urbana e Por uma outra globalização)

TRÊS DEFINIÇÕES DA POBREZA- Milton Santos (Pobreza Urbana e Por uma outra globalização)  Antes das definições dos "três tipos de pobreza, é importante compreender o que, a pobreza, pela ótica de Milton Santos, no livro: “Pobreza Urbana”: “o termo pobreza, não só implica um estado de privação material como também um modo de vida - um conjunto complexo e duradouro de relações e instituições sociais, econômicas, culturais e políticas, criadas para encontrar a segurança dentro de uma mesma situação insegura” (...) * É importante compreender que, o assunto exige de nós uma ótima dinâmica, onde todos os fatores (internos e externos), devem ser levados em consideração, caso ocorra o contrário, estaríamos correndo o risco de buscar soluções parciais e contraditórias. E tais medidas parciais e contraditórias são considerados pelo autor, como, maneira de “esquivar-se ao problema da pobreza”, ignorando que a nossa sociedade é dividida em classes e desiguais, por sinal.

Geografia e literatura: #05 Mapa Múndi/2 (Regionalização)

Geografia e literatura: #05 Mapa Múndi/2 (Regionalização) "No século XXI, o mundo ao avesso está à vista de todos; o mundo tal qual é, com a esquerda na direita, o umbigo nas costas e a cabeças nos pés". Entenda o sentido do livro "De pernas pro ar", Clique aqui. ESTE MAPA NÃO POSSUI ESCALA - "No século XXI, o geógrafo do reino da Silícia, Al-Idrisi, traço o mapa do mundo, o mundo que na parte de baixo. Isso era habitual na cartografia daquele tempo. E assim, com o sul acima, desenhou o mapa sul-americano, oito séculos depois, o pintor uruguaio  Joaquim Torrer-Garcia. "Nosso norte é o sul", disse. "Para ir ao norte, nossos navios não sobem, descem".Se o mundo está, como agora está, de pernas pro ar, não seriam bom invertê-lo para que pudesse equilibrar-se em seus pés? p. 345. Ao Sul, a repressão. Ao Norte, a depressão. Não são poucos os intelectuais do Norte que se casam com as revoluções do Sul só pelo prazer de ficarem viúvos.

''A mixofobia'', por Zygmunt Bauman

''A mixofobia'', por Zygmunt Bauman O sociólogo polonês Zygmunt Bauman utilizou o conceito de “Modernidade Líquida” (ou “Pós-Modernidade”) como forma de explicar como se processam as relações sociais na atualidade. Para Bauman, a modernidade “sólida”, forjada entre os séculos XIV e XV e cujo apogeu se deu nos séculos XIX e XX, teve como traço básico a ideia de que o homem seria capaz de criar um novo futuro para a sociedade, que cresceria em paralelo a uma vida enraizada em instituições fortes e presentes, como o Estado e a família. A confiança no homem e em sua capacidade de moldar o próprio futuro seria o principal traço desse período. Segundo Bauman, a partir das últimas décadas, sobretudo após a queda do Muro de Berlim, em 1989, essa modernidade “sólida” estaria em desintegração e seria gradualmente substituída por uma modernidade “líquida”. A palavra liquidez remete à fluidez, ausência de forma definida, velocidade, mobilidade e inconsistência. Esses ser

Geografia e literatura: #04 - "Estrangeiro" - Por Eduardo Galeano

Geografia e literatura: #04 - "Estrangeiro" - Por Eduardo Galeano Ilustração de @EnekoHumor  No jornal do bairro do Raval, em Barcelona, a mão anônima escreveu: - Teu Deus é judeu, tua música é negra, teu carro é japonês, tua pizza é italiana, teu gás é argelino, teu café é brasileiro, tua democracia é grega, teus números são árabes, tuas letras são latinas. Eu sou teu vizinho. E tu dizes que o estrangeiro sou eu? SÍNTESE E PUBLICAÇÃO:  FERNANDA E. MATTOS,  AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE CRÍTICA NA GEOGRAFIA.  . REFERÊNCIA:  O caçador de história, p.69 EDUARDO GALEANO. P.282. EDITORA: L&PM EDITORES, 2014.  É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte.  Creative Commons  Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

Geografia e literatura: #03 - "Hitler, o inventor das guerras preventivas"

"Hitler, o inventor das guerras preventivas" Em 1939, Hitler invadiu a Polônia porque a Polônia ia invadir a Alemanha. Enquanto um milhão e meio de soldados alemães se derramavam no mapa polaco e uma chuva de bombas caía dos aviões, Hitler expunha sua doutrina das guerras preventivas: é melhor prevenir que remediar, eu mato antes que me matem. Hitler fez escola. A partir de então, todas as guerras preventivas, países que comem países, se dizem guerras preventivas . SÍNTESE e publicação:  FERNANDA E. MATTOS,  AUTORA E COLUNISTA DO BLOG UM QUÊ DE CRÍTICA NA gEOGRAFIA.  . referência:  os filhos dos dias. eduardo galeano. p.282. editora: l&pm editores, 2014.  É permitido o compartilhamento desta publicação e até mesmo a edição da mesma. Sem fins lucrativos e cite a fonte.  Creative Commons  Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional .

“AS EMPRESAS GLOBAIS E A MORTE DA POLÍTICA” (na íntegra) – Por uma outra globalização.

“AS EMPRESAS GLOBAIS E A MORTE DA POLÍTICA” (na íntegra) – Por uma outra globalização. O discurso que ouvidos todos os dias, para nos fazer crer que deve haver menos Estado, vale-se dessa mencionada porosidade, mas sua base essencial é o fato de que os condutores da globalização necessitam de um Estado flexível a seus interesses.  As privatizações são a mostra de que o capital se tornou devorante, guloso ao extremo, exigindo sempre mais, querendo tudo.   A política agora é feita no mercado. Só que esse mercado global não existe como ator, mas como ideologia, um símbolo. Os atores são as empresas globais, que não têm preocupações éticas, nem finalísticas. Dir-se-á que, no mundo da competitividade, ou se é cada vez mais individualista, ou se desaparece. Então, a própria lógica de sobrevivência da empresa global sugere que funcione sem nenhum altruísmo. Mas, se o Estado não pode ser solidário e a empresa não pode ser altruísta, a sociedade como um todo não tem quem a va